O Jejum! Que Deus
determinou.
Texto para leitura e
estudo – Isaias 58.
Graça
e Paz a todos!
É com muito prazer que escrevo sobre este tema, para esclarecimentos e elevo espiritual meu e de todos que puderem estudá-lo.
Boa leitura a todos!!!
Ah deixem sua opinião depois ok? Um forte abraço a todos!!!
Este é um assunto levanta muita
polêmica, dúvidas e questionamentos tais como:
Qual
é o jejum que agrada a Deus? Estou jejuando corretamente? Qual é o jejum que
Deus ordenou? Como jejuar?
Por tempos e tempos me questionei à respeito do jejum também. Como a gente vê por ai muitas pessoas que jejuam, curas e sinais acontecem, até mesmo é anunciado “Poderosa Campanha de Jejum, ou Santo Jejum e até mesmo O Jejum dos milagres”, e ao ver isso por muitas vezes questionei minha posição diante de Deus, como estava agindo e se Deus se agradara do meu jejum.
E mesmo indagando muito, parei um
tempo de jejuar porque achava que estava fazendo de forma errada e desordenada,
Deus não me respondia, e o pior ainda, pessoas pediam para que eu jejuasse com
eles por um propósito. “Só vitória né”?
Um dia pela manha o Senhor me constrangeu
a meditar em sua Palavra, e exatamente neste capítulo tão conhecido de Is. 58,
Deus falou comigo, ow glórias a Deus.
Por isso gostaria de compartilhar
com vocês minha experiência com Deus a cerca do jejum ordenado por Deus, aquele
que Ele recebe realmente. Que isso possa edificar sua vida espiritual, e que da
mesma maneira que Deus falou comigo, possa também falar em vossos corações...
Jesus ainda nos dá certas ordens que
nós por mais conhecedores da Palavra que somos, muitas vezes deixamos passar despercebido,
por não estarmos atentos a toda boa Palavra de Deus, ou porque simplesmente
buscamos por uma resposta em específico como no caso do Jejum, vejam o que o
Senhor Jesus fala em (Mateus 6:1-18).
Aqui ele fala a respeito de 03 coisas importantes que são nada mais nada menos
que aspectos básicos de nossa espiritualidade.
Ao contrário do que muitos acham
hoje que espiritualidade é “saltar, falar em línguas, profetizar”, Jesus nos
mostra de uma forma diferente nestes versículos descritos acima de Mt. 6:1-18:
Aqui o Senhor fala à respeito de
Esmolas, Orações e Jejum. Mas o que realmente importa é entender o que a
Palavra diz e não somente ler por ler. Vejam abaixo como o Senhor me revelou
este assunto.
Esmolas: Revelam o grau da nossa
espiritualidade em relação à “solidariedade para com o próximo”.
Orações: Revelam o grau de nossa
espiritualidade em relação à “intimidade com nosso Deus”.
E por fim o Jejum: Revela o grau de nossa
espiritualidade em relação a “Amor - conhecimento próprio e das coisas de Deus”.
Tudo isso devidamente destacado pela
marca do amor, devoção do coração puro e sincero de um adorador por excelência.
Agora ao analisar o capitulo 58 de Isaias, me saltou aos
olhos e coração a vontade de Deus em agradar-se do jejum feito pelo homem.
Neste capitulo por inteiro podemos analisar a denuncia do profeta em relação ao
jejum que era feito baseado somente em privação ou abstinência, é qualificado
pelo próprio profeta como sendo de sofrimento, como se isso agradasse à Deus.
Podemos ver também que o próprio profeta destaca aqueles que jejuam sem ligação
com oração e pratica da solidariedade ”que mencionamos logo mais acima”, mesmo
sabendo que a prática da fórmula (J+O+S=T) Jejum + Oração + Solidariedade = Transformação
do mundo pelo Poder de Deus .
O jejum que Deus escolheu, nos
ensinou e que o agrada está explicitamente relatado nos versículo 6 e 7, senão
vejamos:
Isaias
58:6-7 –
6: - Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as
ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os
oprimidos, e despedaces todo o jugo?
7: - Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Mesmo analisando estes versículos, será que ainda conseguiremos nos perguntar, ou perguntar à Deus qual jejum ele recebe? Será que conseguiremos ainda ser hipócritas diante do Senhor a ponto de não entender o que não precisa de explicação, pois está claramente revelado??? Então vejamos cada versículo em questão:
6: - Porventura
não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que
desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces
todo o jugo?
Analise:
1º ponto, aqui no começo do
versículo o próprio Deus diz, “porventura não é este o que escolhi?” Claramente
podemos entender que é realmente aquele jejum que Deus escolheu para que
façamos e possamos honrá-lo.
2º ponto, claramente o Senhor nos diz que não adianta jejuar
sem se apartar da impiedade( Impiedade é o mesmo que mal, descrente, perversidade,
dureza) ou seja temos que nos libertar primeiro da impiedade, deste julgo, para
que possamos oferecer a Deus o que temos de melhor.
3º ponto, Deixar livre os
oprimidos... Não impor outro julgo sobre o já retirado, como se houvesse uma
fórmula secreta, para aquilo de deve ser natural, estamos querendo qualificar e
quantificar as coisas de Deus que foi dada deliberadamente para todos que a
quiserem e de graça...
7: - Porventura
não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres
abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Analise:
1º Repartas o teu pão com o
faminto? Não adianta abster-se de comer e não beneficiar alguém com sua abstinência.
Não é só não comer, e sim dar de comer a quem tem fome. Ao contrário do que
muitos pregam que nem só de pão vive o homem, essa palavra é para quem tem o
pão e não para consolar os que não tem.
2º Recolhas em tua casa os
pobres e abandonados? É dar abrigo ao desabrigado, condição ao despossuído,
esperança de melhoria para cada um dos nossos irmãos.
3º Quando vire o nu o
cubras... Ao contrário do que acontece muito hoje, quando vimos o nu, nos
envergonhamos, cobrimos nossos rostos para não ver aquela desonra ou depravação,
ou culpamos logo os governantes ( O prefeito não vê isso, não fará nada) O
problema aqui em Rio Preto, são os andarilhos, em cada farol tem 2 ou 3 pedindo
o dia todo... Será que o Sr. Valdomiro(Prefeito de Rio Preto) não vê isso? Não
fará nada para mudar essa situação???
Fácil
é criticar e esperar alguém mudar a situação, difícil mesmo é receber esta
palavra e assumir que tenho uma parcela de responsabilidade com esta situação.
Enfim queremos jejuar para
recebermos poder e unção de Deus!!! Mas como isso acontecerá que fechamos os
nossos olhos para a Palavra, e para tudo o que acontece ao nosso redor, nos
isentamos de toda culpa, aliás não queremos nem assumir nossas
responsabilidades diante das coisas. Assim fica difícil de Deus receber nosso
jejum como algo agradável a Ele.
O Jejum que Deus escolheu é aquele que se priva do alimento para
colocar o mesmo alimento na mesa do próximo, sobretudo quando é necessitado e
oprimido.
Descrevo abaixo 03 afirmações pertinente e devidamente
importantes em relação ao jejum.
1.
O Jejum não pode ter um motivo pessoal, um interesse, um objetivo particular a
conquistar. Não é uma espécie de greve de fome, que vise sensibilizar o Poder,
para que atenda às reivindicações do que se priva de comer. Não é um reforço
para a oração, como se ela se tornasse mais forte com a presença do jejum. É
uma vitória sobre nós mesmos. Uma declaração de que não temos interesses ou
necessidades que superem nossa carência de Deus e Sua palavra. “Nem só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Agora
sim porque temos o pão e declaramos com o jejum que abrimos mão dele por amor
de Cristo.
2.
O Jejum não pode basear-se unicamente em ausência ou privação. Não pode ser
simplesmente um deixar isso ou aquilo. Deve ser oportunidade de serviço e
dedicação, solidariedade e fé. Se o jejum é interesseiro logo então se torna em greve de
fome, o jejum como deixar de comer sem propósito de adoração e respeito a
palavra de Deus, é regime e contribui somente para a perda de peso. O jejum que
agrada a Deus é aquele em que, ao invés de comer, o adorador dedica-se à oração
ou ao exercício da misericórdia. Trata-se exclusivamente de uma substituição do
direito de comer, ou seja “tenho mas abro mão para meu irmão que não tem”. Com
o jejum declaramos ao nosso próprio corpo que as necessidades do reino e da fé
são maiores que as necessidades físicas.
3.
O Jejum não poder ser público, conhecido, divulgado “ao contrário do que muito
vemos hoje, fogos, anúncios em cartazes e outdoors na cidade “. Não é
oportunidade de autopromoção e não deve ser proclamado como um slogan de poder. Não indico em tempos de
festas e celebrações, pois afligiremos apenas a carne e não o espírito doador
que habita em nós, recomendo em tempos de introspecção e redirecionamento, para
que possa nos auxiliar na descoberta de outros propósitos e visão espiritual
Uma
vez perguntaram a Jesus por que seus discípulos não jejuavam. Ele respondeu que
era por causa de sua presença com eles. Quando estivesse ausente, jejuariam
(Marcos 2:18-20). E é por isso que jejuamos, porque temos sede da presença de Jesus em nossas vidas...
Se você for jejuar, peça orientação à Deus, medite nessa
palavra e permita o Senhor revelar para você assim como fez comigo, e daí por
diante não mais haverá dúvidas em seu coração.
Atenciosamente .
São José do Rio
Preto/SP 06 de Janeiro de 2014.
Pr. Jeferson Luiz da Silva
Bel. em Teologia Eclesiástica.
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