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18 de dez. de 2016

Arábia Saudita reinicia o calendário para seguir a data de nascimento de Jesus Cristo

Arábia Saudita reinicia o calendário para seguir a data de nascimento de Jesus Cristo

           Foi adotado o calendário gregoriano ocidental que é baseado na data do nascimento de Jesus Cristo. O objetivo é melhorar a administração do estado.




As datas das festas islâmicas continuarão a seguir o calendário de Hijri. (Foto: Reuters).




Arábia Saudita mudou seu calendário oficial para que o reino islâmico tenha uma linha de tempo baseada no nascimento de Jesus Cristo. A região tem usado o calendário Hijri islâmico desde que o reino foi fundado em 1932. O calendário lunar de Hijri data seu primeiro ano em 622 depois de Cristo, quando Muhammad fez sua peregrinação de Meca a Medina. No caso, um ano tem 12 meses, mas cada ano tem 11 dias a menos do que um ano do calendário gregoriano.

O reino adotou o calendário gregoriano ocidental, baseado na data do nascimento de Jesus Cristo, para melhor administrar o estado. A desvantagem para os funcionários públicos e todos os outros trabalhadores do setor público, é que para que não haja um pagamento extra, eles precisam trabalhar 11 dias a mais por ano.

As datas das festas islâmicas continuarão a seguir o calendário de Hijri, como fazem no mundo inteiro. Os cristãos ainda não estão autorizados a adorar publicamente na Arábia Saudita e não existem igrejas oficiais.
Revolta

De acordo com o site The Economist, os puritanos que nasceram no Islã estão irritados por terem perdido o controle do calendário. "Os guardiões do wahabita, que procuram ser guiados por cada ato de Maomé, perguntam se eles estão agora sendo obrigados a seguir Jesus".

Esses estudiosos referem-se ao pré-islâmico como uma "era da ignorância". O The Economist observa: "O Poder Judiciário ainda insiste em ser desafiador na condenação de acordo com o antigo calendário".

A mudança foi anunciada em abril e fazia parte de um plano que foi significativamente intitulado "Visão 2030" e não "Visão 1451" como os estudiosos e juízes islâmicos teriam desejado.

"De agora em diante, eles administrarão o Estado de acordo com um cálculo baseado no nascimento de Jesus Cristo, não na missão religiosa do Profeta Muhammad", relata o The Economist, que também observa que alguns outros países também usam calendários não-cristãos para ordenar seus assuntos.

Os anos mudam de acordo com a região. No Irã, os cidadãos vivem o ano 1395, no Curdistão é 2628 e em Israel é 5776. Na Tailândia é 2559 e no Japão é apenas o ano 28 da era Heisei.

Fonte: Guiame

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